A Pressa é Inimiga da Perfeição

A Pressa é Inimiga da Perfeição

Romanos 4:18-21

No plano financeiro:

As contas atrasadas estão se acumulando. O dinheiro esperado ainda não chegou.

No plano sentimental:

A companhia ideal, tanto procurada quanto esperada, ainda não foi encontrada.

Seja na área da saúde, da justiça ou qualquer outra.

A mente parece uma enxurrada de preocupações e angústias. Nessas horas, a pressa grita por soluções rápidas, e a ansiedade tenta nos convencer de que Deus vai demorar um pouco mais.

É natural sentir-se pressionado, ansioso e até desesperado para resolver tudo logo. No entanto, a pressa, nesse contexto, pode nos levar a decisões precipitadas, ao desânimo espiritual e até à perda da fé.

Mas Deus sussurra: "Confia em Mim! A Minha vontade é boa, agradável e perfeita."

A pressa quer que resolvamos tudo agora e do nosso jeito.

Mas a fé nos convida a entregar a mente e o coração aos cuidados do Pai (Fp 4:7).

A espera não é tempo perdido. É tempo de gestação de paciência e perseverança, pois o milagre certamente vai acontecer.

Deus não se atrasa, embora às vezes pareça demorar-se. Por outro lado, também não se apressa. Mesmo quando tudo parece parado, Ele está agindo no invisível (Lc 18:7-8).

Quando agimos com pressa, tendemos a cometer erros e a tomar decisões impensadas. O processo de saber esperar com paciência (Hb 6:15) deve ter uma ação completa (Tg 1:4).

Muitas vezes, por causa das pressões externas e das cobranças internas, tentamos forçar as coisas e até mesmo forçar Deus a agir à nossa maneira, sem esperar pelo Seu tempo ou direção.

No entanto, confiar e esperar em Deus — mesmo que exija paciência — nos conduz à vontade perfeita do Pai.

A pressa — compreensível, mas perigosa — pode atrapalhar a visão clara do que Deus está construindo por nós. 

Ela é “inimiga da perfeição” porque nos impede de confiar no processo e ver com clareza o que está sendo amadurecido em nós durante essa espera.