JEFTÉ: PARTE II — A ASCENSÃO DE UM LÍDER FERIDO
PARTE II – A ASCENSÃO DE UM LÍDER FERIDO
Expulso, Jefté fugiu para Tobe, um território de pessoas marginalizadas, um ambiente onde se reuniam homens sem perspectivas, feridos e desprezados. Ali, curiosamente, ele se tornou líder (Juízes 11:3).
Liderança não nasce apenas de títulos ou escolas tradicionais. Às vezes, ela emerge no deserto, na dor, no abandono. Jefté foi forjado no fogo da rejeição, à margem da sociedade.
Apesar da falta de educação formal, demonstrou grande capacidade de liderança e habilidades militares. Teve uma projeção impressionante, MAS uma trajetória curta.
"Jefté, o gileadita, julgou a Israel, seis anos; e morreu ...". (Juízes 12:7)
Jefté foi alçado a comandante pela necessidade daqueles que o rejeitaram — o que compensou suas feridas. (Juízes 11:6-7)
Quando finalmente recebeu reconhecimento como líder militar (Juízes 11:30-32), sua alma ferida o levou a fazer o voto de alguém que "não sabia de que espírito era". (Lucas 9:55)
IGNORAR AS FERIDAS OU TRATÁ-LAS SUPERFICIALMENTE NÃO AS CURA! (Mateus 23:27-28; Isaías 1:6)
O menino rejeitado tornou-se o comandante respeitado, mas sua alma ferida falou mais alto num momento decisivo. Fez um voto precipitado:
“Se me deres vitória sobre os amonitas, qualquer que sair da porta da minha casa para encontrar-me, será do Senhor, e o oferecerei em holocausto.” (Juízes 11:30-31)
Holocausto significa: “sacrifício em que a vítima é queimada viva".
Como Sansão, Jefté também foi movido pelo Espírito do Senhor. (Juízes 11:29)
A presença e a ação do Espírito não são um atestado de estabilidade emocional plena, nem de que todas as áreas da vida estão resolvidas.
Seu voto custou sua filha — sua única herança.
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