TRÊS LIÇÕES APRENDIDAS COM JACÓ

 1. EVITAR BRIGAS DESNECESSÁRIAS

Jacó não precisava lutar por nascer primeiro. 

Não precisava ter comprado a primogenitura e nem ter enganado seu pai Isaque, para receber a benção patriarcal. 

A promessa, a profecia, o propósito de Deus naquele caso específico era com o mais novo. 

É claro que Deus abençoa o maior e o menor, o mais velho e o mais novo, o primeiro e os últimos.

Isaque poderia fazer exatamente o que Jacó fez com seus netos, filho de José, quando transferiu a benção patriarcal. Cruzar as mãos estendidas, colocando a mão direita sobre o mais novo, Efraim e a mão esquerda sobre o mais velho, Manassés. 

Deus abençoou tanto a Jacó quanto a Esaú e pacificou o coração de ambos. 

O Senhor Jesus tenho nos dado a sua paz e que ela seja o árbitro em nossos corações. 


2. PENSAR EM COISAS POSITIVAS

Deus ordenou que Jacó regressasse para casa. 

Havia uma situação em que os irmãos precisavam resolver e o propósito de Deus seguir o seu curso.

Há vinte anos atrás, Jacó tivera que fugir de sua casa, pois seu irmão queria matá-lo.

Depois que Jacó se despediu de seu sogro Labão, no caminho de volta para casa, anjos de Deus vieram ao seu encontro. Jacó ao avistá-los disse: Este é o exército de Deus.

Quando Jacó se preparava para se encontrar com seu irmão Esaú, por precaução enviou mensageiros para avisá-lo e ser bem recebido por ele.

Quando os mensageiros voltaram, disseram a Jacó que Esaú vinha ao encontro dele acompanhado de quatrocentos homens.  

Isso encheu o coração de Jacó de muito medo e uma angústia tomou a mente dele, por achar que seu irmão ainda estivesse zangado e disposto a matar ele e sua família.

Isso era um tormento com a qual Jacó convivia e que o impedia de ver as circunstância boas que o rodeavam (Gn. 32: 1 ao 2 e 9 ao 12).

Deus sempre esteve ao lado de Jacó, até mesmo antes do ventre da mãe, no caminho da ida para a casa de Labão e na sua estadia lá e no regresso ao lar.

Muitas vezes o medo, as dúvidas, o pouco conhecimento que temos de Deus e, até mesmo um pensamento ou sentimento de vitimismo nos impedem de deixar fluir o fluxo do poder de Deus em nossas vidas.

Vitimismo é a tendência de nos apresentarmos como "coitadinhos", a fim de ganharmos a atenção e a "pena" dos homens e de Deus. 

Então passamos a viver a vida de forma pessimista. 

Deixamos de acreditar no Deus dos impossíveis e na nossa capacidade. Nos comportamos como aqueles que se veem a si mesmos como gafanhotos (Nm. 13:33) 

Precisamos entender que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Seus pensamentos em relação a nós é de paz e prosperidade.

Em nenhum momento Deus nos dará coisas más em lugar daquilo que necessitamos (Mt. 7: 9 ao 11).

O encontro dos irmãos foi completamente contrário do que Jacó pensou.

Enquanto Jacó se curvava sete vezes até o chão, Esaú correu ao encontro dele e...

Abraçou-se ao seu pescoço e o beijou. Então choraram juntos.

Entenda uma coisa: 

Nos vinte anos que se passaram, Deus estava fazendo uma boa obra no coração dos dois irmãos, apagando toda a raiva, arrancando toda a raiz de amargura, mágoa e ressentimento. 


3. LUTAR PELO QUE QUEREMOS

Se agachar num cantinho escuro da nossa casa ou da nossa alma e sentir pena de si mesmo, ou querer que os homens e Deus sinta, não é nada positivo.

O paralitico do tanque de Betesda disse ao Senhor Jesus, quando Ele perguntou se ele queria ser curado: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude" (Jo.5: 3 ao 8).

Jacó era um lutador desde o ventre da sua mãe. 

Ele queria as coisas de Deus, a benção hereditária do avô Abraão.

Ele queria Raquel como esposa e lutou mais sete anos por isso.

Ele queria a benção de Deus e lutou com o anjo, por causa disso. 

Talvez quisesse se livrar de um passado e um nome que lembrava algo pejorativo.

A história da mulher do fluxo de sangue me lembra alguém que lutava por anos por uma cura.

Gastara todo o dinheiro no que buscava. A situação piorava com o passar do tempo, mas mesmo assim persistiu até ouvir falar da fama de Alguém que acreditou que poderia mudar a sua história (Mt. 9: 20 ao 22).

Eu creio num Deus que vê e admira a nossa persistência (Gideão e Hagar).

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